Se você ainda duvida que o esporte salva vidas, leia esse depoimento

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Que o esporte transforma vidas, já sabemos. Quantas histórias de superação, de pessoas que venceram a depressão, ansiedade por meio de uma atividade esportiva? Se você mora, ou tem o costume de vir ao Urbanova, você já deve ter visto um grupo de ciclistas às segundas feiras andando pelas ruas do bairro. É o “Ta com pressa, não vai”. O projeto não tem fins lucrativos. O objetivo é unir as famílias e iniciantes do pedal para a prática de uma modalidade que proporciona saúde e bem-estar!

A iniciativa é dos ciclistas Douglas Oliveira (Caveira) e Natália Vieira. O grupo se encontra todas as segundas-feiras às 20h em frente ao Clube Thermas do Vale. De lá seguem pela ciclovia da Av. Linneu de Moura e chegam ao Parque Ribeirão Vermelho. Após uma volta no Parque, eles retornam ao Thermas.

“O grupo ‘Tá com pressa não vai’ me fez voltar a viver”

Leia o emocionante relato da moradora do Urbanova, Cláudia Duarte que, em 2019 perdeu seu marido. Ele atropelado por um carro, na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, trecho de Taubaté. Hoje, ela cumpre a missão de levar a mensagem de respeito e responsabilidade no trânsito às pessoas

Cláudia e o esposo Luis Barbeiran

Quem me conhece, sabe que carrego um vazio no peito. Há dois anos vivi uma fatalidade no trânsito, quando eu e meu marido fazíamos um pedal, fomos atropelados, meu marido veio há óbito. Desde então peguei ódio da bike, não podia nem ouvir falar em bicicleta.

 Meu amigo Douglas (caveira), na época me dizia: “Calma, tudo a seu tempo. Quando quiser voltar a andar de bike você me fala”. Eu nem dava ouvidos para ele, pois, além da raiva da bike, o acidente afetou o meu labirinto, e eu passei a envergar duplo. Não conseguia sequer andar sem ser apoiada em alguém. Ai o Douglas me explicou a finalidade do pedal “Tá com pressa, não vai” era ajudar as pessoas que tem dificuldade de andar de bike, (no momento eu).

Cláudia e os idealizadores do projeto, Douglas e Natália

Douglas me falou: Vamos começar a dar a volta no Parque Ribeirão Vermelho, eu vou de um lado e a Natália (sua esposa) vai do outro, se precisar colocamos rodinhas na bike pra vc. Ele estava falando sério.  Eu disse: Nem bike eu tenho mais, e no dia seguinte ele me trouxe a bike, roupas, capacete, ou seja, tudo que era necessário para andar de bike.

Já fazia 2 meses e meio que tinha nascido o grupo “Tá com pressa, não vai”. Voltei a pedalar 7 meses depois do meu acidente, lógico que não como antes, mas até o momento já superei muitos obstáculos e ainda tenho mais alguns a ultrapassar. Hoje agradeço a Deus por não ter ficado com sequelas, e ao “Tá com pressa, não vai, por ser tão bem acolhida e amada por eles, Douglas, Natália e ao César (Perni) que conheci depois, mas hoje faz parte do meu dia a dia.                        

Cláudia recebeu o apoio da filha, Mariana

Também agradeço a minha filha Mariana que não pedala, mas foi ela que me tirou da cama me falando: Mãe se você quiser pedalar eu vou com você, e foi mesmo, quando peguei o ritmo novamente ela parou de pedalar,  mas a bike não é a praia dela, e eu respeito.

Aos que continuam me dando uma força quando preciso. O meu Muito Obrigado, vocês moram no meu coração”

 

Durante a pandemia, o uso de máscara é obrigatório. Além disso, é recomendado o uso de capacete, luvas e acessórios de proteção.

Quer fazer parte do “Ta com pressa, não vai”? O grupo de pedal sai todas as segundas-feiras, às 20h em frente o Thermas. É só chegar!

Informações: (12) 97410-3440

Siga: instagram.com/tacompressanaovai

 

 

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